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21/12/2013

"SACO DE LEITE VAZIO NÃO É LIXO"



O Projeto Saco de Leite Vazio não é Lixo visa reaproveitar os 23 milhões de sacos de leite que são distribuídos mensalmente pelo governo federal em parceria com os governos estaduais para a população de baixa renda. O projeto reaproveita os saquinhos vazios para servir de berço para o plantio de mudas de árvores frutíferas e não frutíferas e ornamentais a custo zero já que o destino da maioria desses sacos vazios era os lixões. Para aproveitar a maior quantidade possível desses saquinhos vazios o Projeto Saco de Leite Vazio não é Lixo pretende implantar um recipiente para coleta em cada posto de distribuição nos 223 municípios do estado da Paraíba, dessa forma o estado passa a ser modelo para os demais que são beneficiados pelo programa leite para todos. Depois de implantado na Paraíba, o projeto pode ser estendido para outros estados com ajuda do Ministério do Meio Ambiente.
- Reaproveitar os 23 milhões de sacos vazios para o plantio de mudas de árvores frutíferas e não frutíferas e ornamentais a custo zero em substituição dos sacos pretos convencionais;
- Utilizar os saquinhos vazios para o plantio de mudas de árvores nos jardins botânicos, hortos florestais, escolas agrícolas, universidades e escolas publicas e privadas de todo o estado e demais entidades que trabalham com plantio de mudas de árvores;
- Reflorestar áreas desmatadas utilizando as mudas de árvores plantadas nos saquinhos vazios reaproveitados do programa Leite para Todos;
- Implantar nas escolas bancos de mudas de árvores gerando educação ambiental de verdade e prática.

Tendo em vista o fato do Programa Leite para Todos, do Governo Federal, distribuir cerca de 23 milhões de sacos de leite para comunidades carentes de todo o país mensalmente, constatamos a necessidade de dar a estas embalagens vazias, um outro destino que não seja o lixo. Na cidade de Fagundes, agreste paraibano, a cada mês, 20 mil sacos de leite já estão sendo reaproveitados para o plantio de mudas de árvores frutíferas, não frutíferas, nativas e ornamentais. Sensibilizamos as pessoas que são beneficiadas com o leite a devolverem as embalagens vazias no mesmo posto de entrega do leite em um recipiente próprio para isso, geralmente utilizamos um tonel grande reutilizado ecologicamente correto. A aceitação das pessoas a esse projeto é muito grande visto que já conseguimos reutilizar milhões de saquinhos que antes iriam poluir o planeta levando cerca de 100 anos para se decompor, agora são utilizados como berço para o plantio de mudas de árvores. Os saquinhos vazios são doados para as Universidades, Hortos Florestais, Escolas Agrícolas e parte delas são destinadas para escolas públicas e particulares que aderiram ao projeto gerando educação ambiental.


Os saquinhos brancos do programa Leite para Todos do Fome Zero são mais resistentes que os sacos pretos convencionais e poder ser reaproveitados cerca de três vezes. Outra vantagem, por ser branco não absorve tanto calor como os sacos pretos e com isso favorece o melhor desenvolvimento das plantas. Outra grande vantagem de reaproveitar os saquinhos vazios de leite é que são a custo zero e gera educação ambiental e melhor qualidade de vida para as pessoas, os animais e o planeta. Não é necessário retirar recursos da natureza para a utilização dos saquinhos e com isso gera uma economia significativa, pois o dinheiro que seria gasto com os sacos pretos pode ser revertido para saúde, educação, transporte, meio ambiente.

Para a implantação desse projeto a nível estadual são necessários apenas que o governo estadual disponibilize em cada posto de distribuição do leite do programa Leite para Todos um recipiente ecologicamente correto reutilizável para a coleta dos saquinhos de leite vazios. É preciso que seja feita uma campanha de conscientização junto às pessoas que recebem o leite para que devolvam as embalagens vazias no dia seguinte no mesmo posto de distribuição. Essa campanha de conscientização e sensibilização das pessoas pode ser feita nos postos de distribuição do leite, através da mídia e nas escolas de cada cidade. Também se faz necessário que o governador do estado faça um projeto de lei que obrigue os prefeitos a recolher os saquinhos vazios de leite e distribuir para as escolas públicas e particulares do município, ONGs, e demais instituições que trabalham com plantio e reflorestamento. Os saquinhos excedentes poderão ser armazenados e/ou doados para outros estados onde não tem o programa Leite para Todos do governo federal, com isso a Paraíba passa a ser um estado modelo no reaproveitamento dos saquinhos e em preservação do meio ambiente e reflorestamento.

O Projeto Saco de Leite Vazio Não é Lixo foi implantado originalmente na cidade de Fagundes no ano de 2006 e depois se espalhou para as cidades circunvizinhas a exemplo de Itatuba, Queimadas, Aroeiras, ingá, Campina Grande, Distrito de Galante e em outras cidades do estado e do país também foi implantado esporadicamente. Aqui na Paraíba, o projeto pode ser implantado começando pelos grandes centros como João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos, Souza e Cajazeiras. Depois pode ser implantados em todos os demais municípios da Paraíba.

Autor do projeto: Aramy Fabricio

16/12/2013

Ambientalista alerta: Azulão Nordestino corre alto risco de extinção

          O Azulão do Nordeste é uma ave muito cobiçada pela sua beleza exuberante, cantar bonito, alto e mais rápido que os demais, além de possuir uma cor chamativa. Por essas características, o Azulão do Nordeste torna-se objeto de desejo dos predadores humanos.
“O Azulão do Nordeste macho tem uma plumagem azul muito forte, com aparência de cinza em algumas partes. As manchas da cabeça e da asa são um azul céu brilhante, e o bico parece ser maior e mais cônico que nos outros tipos. A fêmea do Azulão do Nordeste é um pouco avermelhada puxando mais para a cor canela. Quando jovem, o Azulão do Nordeste também é avermelhado como a fêmea, mas ao passar para a fase adulta, ele troca a plumagem pelo azul que começa aos poucos a surgir algumas penas azuis no meio da plumagem vermelha até ficar completamente azul. Quando jovem o Azulão do Nordeste já canta, mas é na fase adulta que seu canto se torna alto e melodioso atraindo os predadores humanos”, explica o ambientalista Aramy Fablicio.


         O ambientalista explica que “o Azulão do Nordeste é encontrado em toda a região árida do nordeste. Seu habitat são os arbustos. Esta ave é territorialista. Não é possível vê-la em bando. Se existe um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida “independente”, pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta. Assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceira para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento. Por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que, por território ou por uma fêmea, entrará em conflito e conquistará o desejado”. 

 
       O azulão se reproduz aqui no nordeste no período das chuvas, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos. 

Risco de extinção

        “O Azulão Nordestino já estar praticamente extinto, pois não se encontra mais na natureza. Talvez se encontre uma ou outra em algum lugar do nordeste, mas ela só estará livre até encontrar um predador humano, pois a procura por esta ave rara é muito grande devido ao seu valor comercial e sua beleza. Quase todo brasileiro conhece o Azulão, mas aprisionado em gaiolas, pois na vida selvagem praticamente não existe mais. Nos anos de 1980 ainda era comum se ver alguns azulões, mas cada vez foi ficando mais raro aqui na Paraíba, hoje é praticamente impossível você encontrar um livre na natureza”, alerta o ambientalista.


       Hoje encontramos o Azulão Nordestino aprisionado em gaiolas desde a casa de um simples camponês, nas casas de pessoas em pequenas cidades, médias e grandes metrópoles do Brasil e até do exterior. “Quando criança eu conhecia o Azulão Nordestino aprisionado em gaiolas apenas devido ao seu belo canto, mas hoje os criadores o usam também como ave de briga em rinhas onde rolam altas apostas como as de canário da terra e galo de briga”, recorda o ambientalista Aramy Fablicio.
Para Aramy, “A captura é a maior causa das extinções, mas o desmatamento desordenado dos arbustos, árvores nativa das regiões áridas também contribui; Com todos esses fatores a ave foi ficando cada vez mais rara. Se houvesse uma conscientização da sociedade em soltar todos os azulões das gaiolas na natureza, seria difícil a reprodução, pois não teríamos as fêmeas livres na natureza e ainda teria outro problema que seria os capturadores de animais. Seria necessário também um grande trabalho de reabilitação dessas aves e soltas em áreas de preservação ambiental como o Projeto Natureza Livre em Fagundes onde todos os proprietários de terra aderiram à causa ambiental”.
        As leis do país proíbem a caça, a captura de animais silvestres e maus tratos a animais domésticos e domesticados, como a lei de nº 9.605/98 e qualquer outro tipo de crime ambiental. Mas “as políticas ambientais são falhas, quase toda casa no Brasil tem um animal aprisionado e não se faz nada. É “normal” vermos aves nas gaiolas em frente às casas, pessoas desfilando com animais silvestres nas ruas, comércio desses animais em feiras livres. Creio que deveria ser tolerância zero, pois quando as pessoas são pegas com drogas ilícitas são punidas, o mesmo deveria acontecer quando pegas com animais selvagens, porém o pior de tudo é a sociedade civil que continua mantendo essas criaturas em cativeiros mesmo sabendo que estão indo contra a lei do homem e a lei de Deus”, desabafa o ambientalista.

Se você tem conhecimento de algum crime ambiental denuncie, ligue para Linha Verde 0800-61-8080, e-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br.

Aves migratórias vêm se reproduzir na Paraíba e correm risco de extinção

            Com as chegada do período chuvoso na Paraíba várias aves migratórias chegam à nossa região para se reproduzirem e devido à fartura de alimentos, insetos, frutas silvestres, sementes de capim. Muitas vêm de outros continentes, estados e páises como é o caso da ave Bigodinho que faz um circulo migratório do Brasil até os campos  abertos da Venezuela. Essas aves não passam despercebidas pelos capturadores, traficantes de animais e caçadores. 

         O ambientalista Aramy Fablicio explica que na região de Fagundes, principalmente nas margens do Rio Paraibinha que faz a divisa dos municípios de Fagundes, Aroeiras e Itatuba, principal berçário de reprodução das aves que se alimentam de gramíneas, os traficantes de animais silvestres geralmente vem do vizinho estado de Pernambuco, de João Pessoa, Campina Grande e outras cidades, cada vez mais eles utilizam armadilhas sofisticadas, gaiolas com oito ou até dez alçapões, redes que captura de beija-flor a gavião e visgo, a forma mais agressiva de capturar animais, pois todo animal capturado tem seu valor no mercado negro do tráfico. 

             "Várias aves já foram extintas na nossa região devido a caça predatória e ao trafico de animais a exemplo da Sabiá Branca, a Engraxadeira e a Chorona que não vejo há mais de vinte anos. O Caboclinho Lindo, o Papa Capim e outras estão em processo de serem extintas como é o caso da Pinta Silva e o condenado Azulão Nordestino. O Azulão nordestino, é apenas um dos exemplos de extinção. Hoje quase todos o conhecem aprisionado em gaiolas, na vida selvagem de nossa região não existe mais, foi extinto pela ganância doentia dos capturadores e o capricho de pessoas que insistem em ter animais em casa aprisionados", desabafa Aramy. 

          Segundo Aramy Fablicio, "O Bigodinho é o alvo principal dos traficantes e criadores de animais silvestres. O Bigodinho é muito cobiçado por ser uma ave de canto alto e bonito, ela também é agressiva com outros machos da sua espécie e outras aves que se aproximam do seu ninho, pois ele demarca seu território, por isso torna-se presa fácil para os capturadores. A quantidade de quantos são presos nesse período é incalculável. Adultos e crianças da região estão sendo aliciadas para alimentar a captura. Algumas crianças deixam de ir a escola para capturar animais para os traficantes devido a mésera quantia que eles pagam. Esses animais são comprados pelos traficantes pelo preço que varia de três a quatro reais, nas cidades o valor aumenta consideravelmente". 


             O Bigodinho migra do pantanal para se reproduzir na nossa região no começo de março com a chegada das chuvas e voa no final de julho, quando os filhotes que geralmente são três, já estão prontos para sua primeira jornada, mas a cada ano que passa o número de animais diminui razoavelmente. Com a captura do Bigodinho macho, a fêmea sofre para alimentar os três filhotinhos que em alguns casos chegam a "secar de fome". Antes o alvo era o Azulão, Pinta Silva, Papa Capim, Gaturão, entre outros, mas agora o alvo é o Bigodinho, alerta o ambientalista. 

           "Hoje o problema do trafico de animais se concentra mais na região da divisa dos municípios de Fagundes com Aroeiras e Itatuba. Na região de Fagundes praticamente não existe mais o tráfico devido à atuação do projeto Biqueira Velha que visa conscientizar os donos de propriedades para não permitir a caça e captura de animais em suas propriedades. O IBAMA também tem feito a sua parte em realizar rondas na região a pedido dos cidadãos dos sítios Cacimba Doce, Mãe Joana, Água Fria e outros. Também foi e é de grande ajuda a divulgação de matérias educativas pela imprensa em geral", explica o ambientalista.

           "Espero que a imprensa, as autoridades tais como guardas florestais, autoridades municipais, líderes religiosos, conselhos tutelares, Policia Civil, Militar, Exercito, líderes de associações, toda sociedade civil, se conscientizem que essas aves não são fabricadas na China, mas é um presente de Deus para viverem livres na natureza. Não compre nem permita que essas aves sejam capturadas. Tomem uma atitude e denuncie, caso ninguém se mobilize mais uma espécie estará condenada a extinção e as futuras gerações vão conhecer essas aves só através de fotos. O Ministério do Meio Ambiente e o atual governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, também podem fazer a sua parte através dos órgãos competentes para isso", apela Aramy.

Como denunciar 
       Qualquer cidadão pode denunciar a captura e o tráfico de animais. É importante que o denunciante apresente dados claros e precisos acerca do tipo de ocorrência; É indispensável que conste o nome da rua, número, município, Estado e algum ponto de referência e se possível, indique o nome ou apelido do responsável. 

        Ligue para a Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080, Ligação Gratuita. As informações são sigilosas. Em hipótese alguma, o nome do denunciante é divulgado. Porém, se preferir, o denunciante poderá manter o anonimato. Denuncie também pela internet através do e-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br ou procure a promotoria pública de sua região
 E-mail: jornaldefagundes@gmail.com

08/12/2013

Desequilíbrio ecológico faz aves do alto sertão migrarem para o agreste paraibano

Aves que não são nativas do agreste da paraibano, área de transição caatinga mata atlântica, estão aparecendo e adotando-o como seu novo habitat. Entre essas aves estão o Graúna Nordestina, Casaca de Couro Grande, Lavadeira de Cara Branca, Noivinha e Guriatã entre outras.  
A constatação é do ambientalista Aramy Fablcio que conhece muito bem a fauna e flora da região. “Isto é legal, mas significa que algo está errado, ou seja, o habitat natural destas criaturas certamente está sendo desmatado. Algumas das espécies eu conheço desde criança em gaiola como exemplo a Guriatã, ave que se alimenta de frutas e que é nativa da região da zona da mata nordestina e começou aparecer por aqui com o desmatamento da mata atlântica”.
“A Noivinha, uma espécie de Lavadeira toda branca, um pouco maior que a Lavadeira Mascarada nativa da região. Ela é nativa do auto sertão nordestino e agora é cada vez mais comum aqui na região de Fagundes, principalmente no Sítio Várzea do Arroz de propriedade do senhor José Alves e Dona Tereza Alves que lutam para protegê-las. Ela tem o mesmo comportamento que a nativa daqui, gosta de ficar nos arbustos, alimenta-se de mosquitos e vive nas margens das lagoas, rios e açudes. Temos também a Lavadeira de Cara Branca, uma espécie de Lavadeira originaria do auto sertão que agora habita a região de Fagundes. Antes não existiam esses pássaros por aqui”, observa Aramy Fablicio.
O ambientalista também observa que “outra ave que também está habitando a região de Fagundes é a Casaca de Couro Gigante, ave endêmica do nordeste brasileiro que habita o auto sertão. Ela é parecida com a nossa Casaca de Couro pequena. Além do tamanho, a Casaca de Couro Gigante tem um canto muito alto e faz ninho parecido com o da Casaca daqui, porém de formato arredondado de gravetos e espinhos”.
“Outra ave que adotou como habitat a região de Fagundes é o Graúna Nordestino, uma das aves mais cobiçada pelos criadores de aves e traficantes, pelo seu canto alto e bonito. Desde criança eu observava quando esta ave passava voando alto e cantando ao migrar de um habitat para outro, mas não era nativa desta parte da Paraíba. Eu só a conhecia aprisionada em gaiolas trazidas por traficantes de outras regiões, mas hoje eles estão protegidos e se reproduzindo na Fazenda Matias que faz parte do Projeto Biqueira Velha e Natureza Livre. Essas aves são o xodó dos moradores, principalmente do proprietário da fazenda Matias, o senhor Nivaldo Peixoto, 68 anos, que aprecia o seu canto e faz de tudo para protegê-las dos predadores” 
 
 Para o ambientalista “O desequilíbrio ambiental é preocupante, pois aqui na região já vi espécie ser extinta como a ave Engraxadeira, ave que sequer foi catalogada, pois nunca vi foto nem em livros nem em internet. Outra ave que foi extinta era a Sabiá Branca ave migratória que só aparecia aqui no período das’ chuvas para se alimentar de insetos, principalmente o Mané Magro, esta foi por alvo dos caçadores e criadores aqui e nas outras regiões que ela predominava. Outra foi a ave Chorona uma ave parecida com o golado, porém bem maior. Esta ave era muito cobiçada por criadores e tantas outras, existem também as que estão em alto processo de extinção como as nativas, Pinta Silva, Alma de Gato e inúmeras espécies de outras aves, e  as migratórias como o Bigodinho, Papa Capim, Caboclinho Lindo, Gaturão, entre outras”.
 “A ave que eu considero como a ave condenado a extinção é o famoso Azulão Nordestino, hoje a ave símbolo da extinção no Nordeste. Quanto a mamífero, reptes, roedores e outros a situação já esteve pior, mas com os projetos  Biqueira Velha, projeto que usa plaquinhas feitas de zinco reaproveitado com os dizeres: Proibido Caçar e Capturar Animais, que são afixadas nas propriedades, Natureza Livre, área de soltura formada por todas as propriedades que aderiram ao projeto Biqueira Velha e atitudes de conscientização e sensibilização, muitos animais já começaram a aparecer como o quase extinto Gato Maracajá Pintado e o Pardo, Furão, Guaxinim entre tantos outros”, explica o ambientalista Aramy.
“O lado bom dessa migração de aves não nativas para a região de Fagundes é que elas estão se reproduzindo e como aqui a maioria das propriedades não permite a caça e a captura de animais a tendência é cada vez mais elas se proliferarem, preservando a espécie. Por outro lado podemos perceber que o desequilíbrio ecológico, principalmente o desmatamento, é o principal responsável por essa migração”, alega o ambientalista Aramy Fablicio.